Publicidade
04-01-2017
O racismo na publicidade
LUÍS PAULO RODRIGUESO preconceito racial já foi muito evidente em campanhas publicitárias difundidas para grandes audiências, através dos meios de comunicação de massa, sem que isto tivesse constituído algum problema. A publicidade era, afinal, o reflexo de uma sociedade racista.
Na sequência disso, e dada a proximidade temporal, é de admitir que os efeitos dessa publicidade racista ainda se façam sentir na sociedade, por ação das gerações mais antigas, que foram influenciadas por essa publicidade e transmitiram esses valores nas suas relações sociais.
O portal brasileiro Propagandas Históricas – que foi criado com o objetivo de agrupar anúncios publicitários brasileiros e mundiais desde os primórdios até aos nossos dias, para preservar a memória da publicidade – recorda cinco campanhas em que a população negra aparece retratada como população menor, que não conta para efeitos de mercado de consumo.
Felizmente, estamos a falar de campanhas antigas, algumas do século XIX, mas grande parte deles de marcas que ainda estão no mercado. São anúncios de publicidade a produtos como o sabão em pó ou a esponja de aço. Mas também podemos ver uma campanha da Pepsi-Cola, da década de 1940, quando a marca norte-americana decidiu apostar nos públicos afro-americanos.
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